Lay-Off e Seguros – Antral Reforça Pedido ao Governo de Fundo de Emergência
Ref.ª 171/DIR/20
Exmo Senhor Primeiro Ministro,
Excelência,
O Sector de táxi solicitou já a V. Exa. a criação de um fundo de emergência de apoio e outras medidas que possam contribuir para manter vivo este serviço público.
Não obstante, notamos que o mesmo está a ser deixado completamente ao abandono.
Na maioria das empresas, sociedades unipessoais e sociedades por quotas com dois sócios que são afinal os condutores de uma ou duas licenças, a sua qualidade de gerente impede, como informa a Segurança social, de serem candidatos ao lay off. Então Sr. Primeiro-Ministro estes profissionais que são o sustento das suas famílias e estão aqui para o interesse público vivem de quê?
Sabemos que muitos, ainda, tentam obter algum trabalho embora, a concorrência do TVDE e de operadoras turísticas seja muito forte e prevalente. Agora, imagine V. Exa um condutor de 70 anos e vários existem por esse país fora, que pára obrigatoriamente. Como vai subsistir se não tiver um apoio financeiro?
Importa assim que se altere a posição da segurança social de que o sócio gerente não pode candidatar-se ao lay off.
Por outro lado, temos os seguros de responsabilidade civil automóvel.
As seguradoras que estão com uma redução exponencial de risco, com as viaturas paradas, estão complemente caladas e à semelhança dos bancos já deveriam ter tomado posição no apoio à crise, nomeadamente declarando, através da APS, uma suspensão do prazo durante o período em que a mesma dure.
Assim, estamos a solicitar a alta intervenção do Governo.
Com os melhores cumprimentos.
O Presidente da Direcção,
(Florêncio Plácido de Almeida)