Estando a decorrer na TSF, no passado dia 14 de fevereiro, um fórum a propósito das restrições de acesso de certos veículos à baixa de Lisboa, que a Câmara Municipal de Lisboa pretende impor a partir de Agosto de 2020, entrou em directo o Presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, que a propósito da diferença que a Câmara Municipal pretende impor entre veículos táxi e veículos TVDE, no regime de acesso, atendendo à natureza pública dos primeiros referiu o seguinte:
“Acho injusto os TVDE não poderem entrar e os táxis sim, se há carros novos e recentes são os das aplicações, os táxis estão velhos e podres e além disso a Câmara Municipal de Lisboa dá tudo aos táxis e é amiga do Florêncio e do outro da outra Associação, só não dá as casas de banho nas praças de táxi”.
Ignora a Antral se a instituição ACP se revê nas declarações do seu Presidente ou se este, por algum interesse pessoal, se expressou em nome próprio, se assim fez, deveria ter tido o cuidado de distinguir interesse público de interesse privado e evitar tecer considerações falsas e ofensivas, utilizando, ainda, a ironia para denegrir uma classe representada pela instituição Antral, que deve merecer tanto respeito, tanto aquela que merece a instituição que publicamente representa.
A Antral reserva-se no direito de desencadear as actuações ao seu alcance em defesa da honra e consideração que a lei lhe confere.
Lisboa, 18 de Fevereiro de 2020
O Presidente da Direcção
Florêncio Plácido de Almeida